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Sexta-feira, 16 de Maio de 2025
MORRE NANA CAYMMI, AOS 84 ANOS, NO RIO

CULTURA

MORRE NANA CAYMMI, AOS 84 ANOS, NO RIO

A artista estava internada desde julho do ano passado, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca.

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Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada desde julho do ano passado, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca.

Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência dadisfunção de múltiplos órgãos.

Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 –fez aniversário dois dias antes de morrer–, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi.

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A carreira

Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais.

Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”.

No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos.

A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho.

Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom JobimVinicius de MoraesMilton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única.

Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos.

Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição.

A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019.

Fonte: G1

FONTE/CRÉDITOS: G1
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divulgação
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