Como você imagina ser feliz financeiramente?
Conheço pessoas que se submetem a irem trabalhar em outros países (principalmente EUA) em busca da sua independência e felicidade financeira. Mas, antes, como se diz na gíria popular irá comer o pão que o diabo amassou.
Daí, vem a pergunta: Vale a pena?
Apesar de todo o problema que enfrentamos no Brasil, nosso país não sofre tanto com os desastres naturais extremos, não temos frio nem calor extremos, terremotos, ciclones, etc. Nem guerras!
E sabemos que a imensa maioria dos brasileiros que decidem ir “tentar a sorte” nos EUA vão para preencher vagas de trabalho rejeitada pelos americanos, passando a ser entregadores de pizza, jardineiros, pedreiros, babás, etc.
Passam a ganhar em dólares o que faz o salário recebido multiplicar por 6x comparado ao real. Mas, será que vale a pena? Inexiste a relação de trabalho, assistência social, previdência, etc. E se essas pessoas forem acometidas de uma doença ou acidente grave longe do apoio do Estado, da família e amigos?
Lógico que não podemos comparar os imigrantes brasileiros com outros imigrantes oriundos de países assolados por regimes ditatoriais, guerra ou extrema pobreza.
Se traçarmos o perfil desses imigrantes teremos um perfil de pessoas sem nível escolar e profissional compatíveis para disputar por uma vaga de trabalho no mercado brasileiro. E no desespero prefere arriscar a própria vida para submeter-se a humilhações e privações em terra estrangeiras.
Trabalhar lavando louças, cortando grama, sendo entregador de ifood ou ser babá não há problema nenhum desde que seja em dólar e se não acontecer nenhum imprevisto como um acidente de trânsito, uma doença mais grave ou um desentendimento com um vizinho americano. Quantos brasileiros com nível de estudo superior e qualificado se submeteriam a isso? Quase nenhum.
Estudei a vida toda em escola pública, desde a infância até a universidade, formei-me em dois cursos e tenho uma pós-graduação, além de ter passado em três concursos públicos federais. Portanto, sou um vencedor, um merecedor pelo meu esforço. Nunca desisti de ultrapassar as barreiras que a sociedade me impôs. Trocaria tudo isso pra ser um imigrante clandestino nos EUA? Claro que não, mesmo recebendo em dólar.
Naval Ravikant escrevendo sobre felicidade, disse:
“Felicidade é estar satisfeito com o que tem.”
“Se estivermos em paz por de dentro e por fora, isso acabará resultando em felicidade.”
“Podemos aumentar a felicidade com o tempo, e isso começa quando acreditamos que é possível.”
No fim das contas somos a combinações dos nossos hábitos e das pessoas com quem mais convivemos. E você está cercado de pessoas que costumam ser positivas e otimistas?
Em dois grupos de watzzap que participo tem uma figura em cada grupo que só entram no bate-papo para trazer noticias ruins, pessimismo, não por acaso ambos seguem a filosofia bolsonarista onde a regra geral é eliminar quem pensa diferente deles.
Aliás, se tem uma coisa boa com o surgimento do bolsonarismo, é que essa filosofia nos ajudou a conhecermos pessoas que já eram assim, mas faltavam sair do esgoto social.
Talvez seja politicamente incorreto dizer que devemos escolher nossa amizade com muita sabedoria, isso vale não só para amigos como para familiares também.
Continua Ravikant, “Não fique perto de pessoas que vivem se envolvendo em conflitos, reclamando de tudo.”
Ser feliz financeiramente ou ser feliz com o que tem “é perceber que a felicidade é uma habilidade a ser desenvolvida e uma escolha a ser feita. Escolha ser feliz, invista nisso.”
Não desista do seu país, seja feliz aqui, busque sua felicidade financeira aqui, é possível sim, mas, é preciso que você saia da zona de conforto.
E finaliza Naval Ravikant: “Política e status social é jogo de soma zero.”
“Um dia vamos morrer e nada disso terá importância. Portanto, aproveite. Faça algo positivo. Transmita amor. Faça alguém feliz. Ria um pouco. Aprecie o momento. Faça seu trabalho.”
Quando a sociedade quiser te derrubar respire fundo e diga pra si mesmo: Vou à Luta. Ainda estou aqui.
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