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Sabado, 17 de Maio de 2025
CURTA

CULTURA

CURTA "CAMINHOS DE CEDRO" É SELECIONADO PARA A MOSTRA BANANEIRAS DO AUDIOVISUAL E SERÁ EXIBIDO NESTA SEXTA

"Caminhos de Cedro" mostra a peregrinação de devotos ao Santuário de José Antônio de Maria Ibiapina, localizado no município de Solânea, cerca de 130 Km de João Pessoa.

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O curta-metragem "Caminhos de Cedro", de André Queiroga e Formiga Filmes, está começando sua peregrinação pelos festivais. O primeiro deles é na Mostra Bananeiras do Audiovisual, que acontece de 24 a 25 de abril. "Caminhos de Cedro" será exibido nesta sexta-feira, 25, dentro da programação do Festival.

O filme é uma realização de André Queiroga que é produtor executivo da obra e só foi possível com recursos do Governo do Estado da Paraíba, por meio Secretaria de Cultura, com os recursos da Lei Paulo Gustavo, através do Ministério da Cultura e com o apoio de diversos patrocinadores, como a diocese de Guarabira, empresas públicas e privadas e ONG’s. A direção do documentário é de Sebastião Formiga, que assina junto com Queiroga o roteiro do curta.

"Caminhos de Cedro" mostra a peregrinação de devotos ao Santuário de José Antônio de Maria Ibiapina, localizado no município de Solânea, agreste da Paraíba, a 130 km de distância da capital, João Pessoa. A produção do filme acompanhou a peregrinação e registrou momentos importantes e emocionantes dos devotos do Padre Ibiapina durante todo o percurso até chegar à Santa Fé, local onde existe o memorial do religioso.

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Antes de ser selecionado para a Mostra Bananeiras do Audiovisual, o filme foi exibido para os próprios devotos no dia de uma das peregrinações, quando eles puderam se ver na tela grande. Depois disso, "Caminhos de Cedro" chegou à comunidade universitária, quando foi exibido no último dia 11 de abril, quando foi exibido na Sala Cine Aruanda (UFPB - Campus I - João Pessoa). 

SAIBA MAIS SOBRE PADRE IBIAPINA

Brasileiro, natural de Sobral, no Estado do Ceará, José Antônio Maria Ibiapina, hoje venerável, nasceu em 5 de agosto de 1806. Ingressou no seminário de Olinda (Pernambuco) em 1823, onde permaneceu apenas três meses devido à morte prematura de sua mãe. Quando eclodiu a revolta antilusitana em 1824, durante a qual seu pai e seu irmão foram presos como rebeldes, o primeiro executado e o segundo condenado ao exílio, José foi obrigado a dedicar-se aos estudos jurídicos para poder exercer uma profissão e sustentar suas irmãs que continuavam na pobreza. Após se formar em Direito, tornou-se professor e depois magistrado e delegado de Polícia da Prefeitura de Quixeramobim-Ceará.

Em 2 de maio de 1834, foi eleito para o Parlamento Nacional e lhe foi confiada a presidência da Comissão de Justiça Criminal. Em 1835, ele apresentou um projeto de lei para impedir o desembarque de escravos vindos da África em território brasileiro. Mas como suas tentativas de melhorar o sistema judiciário não tiveram sucesso, ele renunciou ao cargo de juiz e, uma vez encerrado seu mandato, não renovou sua candidatura ao Parlamento e mudou-se para Recife a fim de exercer a advocacia ao lado dos mais pobres.

Em 1850, ele abandonou sua carreira jurídica, retirou-se para a solidão e voltou a cultivar sua vocação inicial e, em 1853, foi ordenado sacerdote. Foi-lhe confiada várias tarefas na diocese da Paraíba e durante a epidemia de cólera entregou-se sem reservas, tanto que o povo o chamava de “peregrino da caridade”. Fundou várias casas de acolhimento e assistência à saúde, educação cultural e moral, formação religiosa e profissionalizante nas regiões da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Ele também organizou missões populares e fez construir igrejas, capelas, hospitais e orfanatos.

No final de 1875, ele foi acometido por uma paralisia progressiva dos membros inferiores e foi obrigado a se locomover numa cadeira de rodas. Tendo piorado irreversivelmente, faleceu em 19 de fevereiro de 1883. Foi reconhecido como venerável por sua existência exemplar, por ter vivido uma fé intensa, alimentada pela oração constante e pela Eucaristia e evidenciada por sua constante confiança em Deus e em sua Providência em cada escolha de vida. A fama de santidade que o acompanhou durante sua vida continuou após sua morte, acompanhada de testemunhos de graças.

RECONHECIMENTO DA IGREJA

O Papa Francisco publicou no dia 31 de março um decreto que reconhece as virtudes heroicas do Servo de Deus José Antônio Maria Ibiapina, sacerdote brasileiro que viveu no século XIX, e que agora se torna venerável.

 

 



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Augusto Magalhães - Cultura & Cotidiano

Publicado por:

Augusto Magalhães - Cultura & Cotidiano

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